"Somos o que repetidamente fazemos.
A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito."
Aristóteles
HÁBITOS
Nossos hábitos revelam nosso caráter, constituem fatores poderosos em nossas vidas, podendo trabalharem a favor ou contra nós, nos levar ou impedir de chegar aonde desejamos. Usando esta força eficazmente, criaremos a ordem e a coerência necessárias para introduzir a eficácia em nossas vidas.
Podem ser aprendidos ou desaprendidos, mediante um processo que exige dedicação total, bastante força de vontade e mudanças expressivas, principalmente em casos de tendências profundamente arraigadas, como as de procrastinar, criticar, ser impaciente e egoísta, tendências que violam a eficácia humana.
DEFINIÇÃO
Um hábito é a interseção entre o conhecimento, a habilidade e o desejo.
O conhecimento é se refere ao que fazer e o porquê. A habilidade é como fazer. E o desejo é a motivação, o querer fazer.
Ao desenvolver estes três elementos poderosos, conseguiremos atingir níveis de eficácia pessoal e interpessoal, rompendo com os antigos paradigmas que representam a fonte da pseudo-segurança que mantivemos por tantos anos.
A felicidade pode ser definida, pelo menos em parte, como o fruto da habilidade e o desejo de sacrificar o que queremos agora em função do que queremos futuramente.
CONTINUUM DA MATURIDADE
Conforme amadurecemos, vamos nos tornando independentes, contudo, descobrimos que nosso relacionamento com os outros, a vida humana e tudo na natureza e sociedade se caracteriza pela interdependência.
As pessoas dependentes, precisam das outras para conseguir o que desejam. As pessoas independentes, conseguem obter o que desejam através de seu próprio esforço. As pessoas interdependentes combinam seus próprios esforços com os esforços dos outros para conseguir um resultado muito maior.
Claro que a independência revela mais maturidade, é em sim e por si, uma grande conquista. É privilegiada pelo paradigma social, representando o objetivo supremo de muitos indivíduos, como se a comunicação, o trabalho em equipe e a cooperação fossem valores secundários. Todavia, não é suprema e sua grande ênfase, reflete à uma reação de dependência - ao fato de outras pessoas controlaram, definirem, usarem e manipularem nossas vidas.
A verdadeira independência do caráter nos dá o poder para agir, sair da passividade, nos liberta da dependência das circunstâncias e das outras pessoas, sendo um objetivo valioso, libertador. Mas nem por isso é o objetivo supremo de uma vida eficaz.
Uma postura independente, por si só, não se adapta à realidade interdependente. Pessoas independentes podem ser eficazes em nível individual, mas não constituem líderes adequados ou bons elementos de uma equipe. Estas pessoas não adquiriram ainda o paradigma da interdependência, necessário para se conseguir o êxito na vida familiar, no casamento e no mundo profissional.
Contudo, a interdependência é uma escolha que só pessoas independentes podem fazer. As dependentes não conseguem atingir a interdependência, pois não possuem personalidade suficiente para tanto e não conhecem o bastante de si.
Pense num conceito muito mais maduro e avançado:
Se eu sou fisicamente interdependente, eu sou autoconfiante e capaz, mas sei que nós dois juntos podemos fazer muito mais do que um de nós isoladamente, por melhor que seja. Caso eu seja emocionalmente interdependente, tenho noção do meu próprio valor, e esta noção vem do íntimo, mas também reconheço a importância do amor, de dar e de receber o amor do outros. Sendo intelectualmente interdependente, tenho consciência de que preciso de toda capacidade mental das outras pessoas, para somar a minha. Sendo assim, tenho a oportunidade de me relacionar de modo mais profundo e significativo com os outros, conseguindo o acesso ao potencial e aos imensos recursos dos demais seres humanos.
Ou seja, a vida é, por natureza, totalmente interdependente.
Asllan Maciel
Consultor m3CS
Trechos extraídos do livro "Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes"
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